segunda-feira, 25 de março de 2013

porto anti stress 24 de março



Mais uma manhã semelhante a tantas outras (quase todas): acordar um pouco antes das oito, tomar o pequeno almoço, por forma a dar tempo a fazer bem a digestão antes do exercício, e ir tratar dos cães. Nada de novo, a não ser a chuva e vento.

Saímos de casa pelas 9h15 e lá fomos a caminho do parque oriental, em campanhã, onde se realizava mais um “porto anti stress”, iniciativa da runporto.com.

Quando chegámos, a primeira coisa a fazer foi ir buscar as nossas t-shirt personalizadas, pois não pudemos ir aos últimos dois dias desta iniciativa e, por isso, ainda não as tínhamos.
Depois, voltar ao carro, trocar de roupa e entrar no pavilhão onde faríamos o aquecimento. 

Apesar das más condições climatéricas, foi grande o número de presenças em mais um dia deste anti stress. E ainda bem, pois já muito perto da hora de início, já a chuva tinha parado e o sol começou a aparecer, brindando-nos com um resto de manhã bem seco e ameno.

Esta iniciativa tem duas vertentes: a caminhada e a corrida. E esta última duas opções: mais rápida (<6min/km) ou mais lenta (>6 min/km). Pois foi aqui que começou a nossa preocupação. Qualquer que seja a opção tomada, é sempre feita com acompanhamento de pessoas ligadas à organização, neste caso à runporto.com. Desde o aquecimento, orientado, atá à corrida rápida, há sempre alguém que ajuda, incentiva, orienta cada um dos grupos formados de acordo com o objectivo. 

Enquanto aquecíamos, verificamos que lá se encontravam as pessoas que habitualmente orientam a caminhada e também as pessoas que marcam a corrida rápida. Não víamos onde estavam as pessoas que habitualmente guiam a corrida mais lenta. 

Acabado o aquecimento, já o grupo da corrida rápida tinha saído, continuávamos sem ver quem guiasse o outro grupo de corrida. Foi então que uma das pessoas da runporto, que normalmente orienta a fase final destas manhãs, com alongamentos e exercícios de arrefecimento, se dirigiu a nós, por nos ter reconhecido de outras participações nestas manhãs com o grupo lento, e nos convidou a guiar esse mesmo grupo. Foi, além de um excelente voto de confiança, um privilégio para nós poder ajudar! E acreditamos que o fizemos bem!

Instruíram-nos sobre o que se pretendia, como ritmo e tempo total, dando-nos indicação de no final voltar ao pavilhão para os exercícios finais orientados. Assim, reunimos todo o grupo para a corrida lenta (8 pessoas, contando connosco) e partimos  para umas voltas ao parque oriental, com saída para um dos lados para não tornar a coisa muito monótona, sendo sempre nossa preocupação unificar o grupo, incentivando quem perdia um pouco o ritmo – havia duas estreias – e sobretudo não deixar que ninguém se sentisse frustrado. E, se possível, que todos se divertissem. 

Percorremos um total de 6,2 km em 37 minutos, entrando então no pavilhão para umas voltas dentro do mesmo para baixar o ritmo e depois realizámos os tais exercícios finais de alongamento, já devidamente orientados.

No final, as fotos da praxe, incluindo umas já com as novas camisolas, as despedidas e a certeza de mais uma excelente opção de ter saído de casa com o mau tempo que estava para afinal passar uma excelente manhã com um lindo dia!

Para terminar, queremos apenas deixar um agradecimento pela confiança em nos terem deixado guiar este pequeno grupo. Esperamos que todos tenham gostado!
 


segunda-feira, 18 de março de 2013

corrida dia do pai

O dia começou bem cedo, pelas 8h já andava a tratar dos cães, após o pequeno almoço. Estava frio mas não chovia, o que já eram boas notícias.

Pelas 9h saímos de casa, a caminho do parque da cidade, onde se daria início à corrida do dia do pai. 1,5km surge o primeiro contratempo: “esqueci-me das joelheiras!”. Após um pequeno apontamento de loucura, em que ponderei correr sem as ditas, fui prontamente chamado à realidade pela Anita: “mas achas mesmo que vais correr 10 km´s sem as joelheiras? Nem dois….”.

Não restava outra alternativa a não ser voltar atrás e ir buscar o que faltava. (impressionante como, apesar de utilizar as joelheiras há 15 anos, ainda me consigo esquecer delas…. Enfim!)

De novo a caminho e sem mais contratempos…. Ou melhor, tivemos de alterar um pouco a rota prevista para o local onde queríamos estacionar, pois este ano cortaram uma rua que não tem sido habitual. Lá estava o sr agente a fazer o seu trabalho e tivemos que arranjar alternativa. Felizmente, é nestas alturas que dá mesmo jeito ter crescido por ali, sei todas as ruas e onde cada uma leva.

Estacionado o carro, foi altura de colocar os dorsais, trocar as sapatilhas e aí vamos nós para o local de partida, já com o sol a brilhar no alto e com os inevitáveis comentários “se calhar vamos ter calor com a camisola térmica, agora que está sol. Mas também já não vale a pena voltar atrás.”

Partida à hora, como sempre feita do nosso lugar cá atrás, sem stress. Ao passar o pórtico de partida o cronómetro oficial já marcava 4 minutos.

A descida da avenida foi tranquila, apenas importunada pelas pessoas que insistem em não respeitar as regras e, apesar de estarem a fazer a caminhada, não esperarem pela partida da mesma, apenas depois de todo o pelotão corredor, e irem tranquilamente, no meio do caminho (literalmente, não se afastam para os lados) atrapalhando quem está a correr. Talvez um ponto a ter em conta pela organização, arranjar forma de isto não acontecer.

Ao chegar à rotunda do castelo, já montes de corredores entravam na avenida Montevideu enquanto outros tantos seguiam atrás de nós. Passagem pelo viaduto e volta na “anémona” sem problemas.

Quando entrámos na avenida Montevideu, já os 3 primeiros se cruzavam connosco para iniciarem a subida da avenida da Boavista para os últimos 3 km´s.

Ao longo da avenida Brasil fomos conseguindo passar por algumas pessoas, e poucas foram as que nos passaram. Retorno e reabastecimento de líquidos aconteceram no momento em que mais precisávamos, pois desta vez não levámos o nosso cinto de hidratação e com o calor que sentíamos já estávamos a sentir falta.

A passagem no posto de controlo dos 5 km´s foi feita com o tempo de 32m26s, mais ou menos dentro do nosso ritmo habitual, ainda que um pouco mais lento do que as últimas duas corridas que fizemos.

Fomos indo tranquilamente, até que chegou o início da subida. Aqui sentimos mesmo alguma dificuldade, mais do que no ano passado. Mas não tanto como na corrida da Maia, é verdade. Mesmo assim nunca desistimos, fomos conseguindo manter o ritmo e até passar por algumas pessoas que não aguentaram e tiveram de optar por caminhar.

Quem conhece a avenida da Boavista sabe que sobe do castelo até ao parque da cidade, depois é relativamente plana e depois sobe outra vez bastante da fonte da moura até ao colégio do rosário. E esta subida voltou a ser um pouco penosa para nós, a ponto de, no ponto de retorno para a descida final, exclamarmos quase em uníssono, “já está!”.

Depois foi a descida em velocidade de cruzeiro, assistir, divertidos, às pessoas que aceleravam para compensar o facto de terem vindo a caminhar na subida e até ir comentando quem passava já após ter terminado a prova à procura de alguém conhecido.

Cruzámos a meta de mãos dadas, como vem sendo hábito, com o tempo líquido de 57m06s, batendo o nosso recorde da distância (e verificando que a segunda metade da corrida, que foi a que mais nos custou devido às subidas, foi feita num ritmo mais rápido).

De tarde, descanso, sol e filmes! Até à próxima!  

terça-feira, 5 de março de 2013

open bom cãoportamento de agility - 2 março 2013

No fim de semana passado realizou-se o primeiro open Bom Cãoportamento de agility.

Apesar de o nosso cão mais novo ainda não ter a licença desportiva necessária para participação oficial em provas, a organização aceitou amavelmente que participássemos como “cão branco”, fazendo assim a estreia do Grifo em ambiente de prova.
Participámos apenas no sábado, tendo realizado 4 pistas: 2 mangas de agility grau 1, uma manga de agility grau 2 e o jumping grau 2.

Grau 1

As pistas do juiz Domingos Carneiro eram acessíveis mas não simplistas. Obrigavam a atenção na condução, apresentavam pequenos problemas para resolver e incluíam situações em que seria necessário controle.
Na primeira pista, um problema na realização do slalom, o obstáculo em que ainda não temos total segurança: a entrada, não sendo fácil, foi perfeita, mas o Grifo saiu uma porta antes do fim, obrigando a voltar atrás e repetir. Na segunda passagem foi perfeito. No resto da pista, impecável. Reagiu sempre que foi chamado, libertou o passo na corrida, fez uns excelentes contactos. Apenas perdeu um pouco de tempo na saída de um dos contactos pois ia procurar a recompensa, habitual nos treinos.
A segunda pista foi a perfeição: total controle nos chamamentos e nas viragens, contactos mais uma vez perfeitos, já não perdeu tempo na saída dos contactos e um slalom muito bom, com uma entrada difícil mas que acertou, realizado até ao fim, apenas sem velocidade máxima. Tempo muito bom, mesmo comparando com cães standard.

Grau 2

Julgadas pelo juiz Filipe Vilhena, as pistas de grau 2 eram de maior dificuldade, obrigando a um grande controle e pormenores de condução que não permitiam desconcentrações.
No agility estivemos mais uma vez perfeitos. O Grifo sempre atento às minhas indicações, reactivo, contactos excelentes. Apenas a velocidade podia ser melhor. Temos de treinar mais para ele se soltar e perceber que pode andar mais rápido. Mesmo que isso me traga dificuldades para o acompanhar.
No jumping, iniciámos bem, o cão virou logo à minha indicação após o segundo salto, mas um erro posicional meu levou a que lhe tapasse um pouco a visão da entrada do slalom, fazendo com que ele passasse para o lado errado, sendo marcada recusa. Mesmo assim, mal o chamei para corrigir, rapidamente se recolocou, entrou no slalom e realizou-o até ao fim em bom ritmo. O maior problema deste erro que cometi verificou-se no final do slalom. Desconcentrei-me e atrasei a minha deslocação para me posicionar para os dois obstáculos seguintes, tendo sido obrigado a realizar uma manobra de recurso com dois “cruzamentos por trás”. Que mal! Felizmente, o Grifo foi fantástico e não acusou esta má condução da minha parte, fez os dois saltos conforme lhe indiquei e entrou no túnel. Aqui reagrupei, voltei a concentrar-me e daí até final da pista foi sempre a correr, sem falhas na condução e com o cão sempre a acompanhar as minhas indicações. No final, mais um bom tempo.


Concluindo, foi uma excelente estreia em ambiente de competição. O Grifo não acusou a diferença de ambiente e eu mantive a calma. Duas pistas zeradas em 4 tentadas, uma delas no grau 2, uma pista apenas com uma recusa e por falha minha e uma outra com uma saída do slalom já no final. Foi um bom resultado.

Acabámos o dia satisfeitos. Podemos acreditar que estamos no bom caminho. Só temos de continuar a treinar!

todos a andar em gaia


mais informações em runporto.com

duatlo famalicão - 3 março 2013

Chegámos a Famalicão pelas 9h20, para fazermos a nossa estreia num duatlo. O clima estava perfeito, o sol brilhava, o céu estava limpo, não havia vento.

Depois de uma pequena dificuldade para levantamento dos dorsais, fruto da nossa inexperiência, lá voltamos ao carro para prepararmos tudo para entrar no parque de transição, onde deixaríamos as bicicletas.

Feita a verificação técnica por parte da organização, entrámos no parque de transição, colocámos as bicicletas e os cestos, protegemos a mão do Pedro com mais uma ligadura e ainda tivemos tempo para ir tomar um café e tirar umas fotos.

Após estes minutos, dirigimo-nos (já a correr para desempenar os músculos) para o local da partida da primeira parte do percurso: os primeiros 5 km´s de corrida. Como sempre, o nosso objectivo não é competição, por isso ficámos na traseira do pelotão, sem stress, onde ainda houve tempo de ajudarmos uma atleta que estava com problema nos cordões, tirarmos umas fotos a um casal que estava ao nosso lado e podermos apreciar todo ambiente envolvente.
Um pouco depois da hora marcada, deu-se a partida. O circuito de corrida localizava-se no parque da devesa, local muito bonito e agradável, iniciando-se com uma subida que, não sendo difícil, já obrigava a um esforço extra.

Duas voltas depois, realizadas em 27m50s, entrámos no parque de transição para pegar nas bicicletas e iniciar a segunda etapa do percurso, os 20 km´s de btt. Este percurso tinha um início bem mais duro que o da corrida. Os primeiros metros, onde os músculos ainda se estão a adaptar ao esforço diferente do anterior, eram realizados numa subida íngreme, que parecia não terminar, apesar de não serem mais de 700-800 m. 

O percurso de btt tinha passagens por locais que tinham tanto de bonito como de divertido. Subidas em terra ou em pedra que obrigavam a puxar pelo corpo, descidas rápidas, single tracks ágeis, pequenos drops que nos alegravam. Até por lama e um pequeno curso de água passámos. A primeira volta a este circuito foi um pouco demorada, por um lado pelo aglomerado de participantes que ainda rolavam juntos, por outro porque a pouco mais de meio os primeiros prós começavam a passar por nós, levando-nos, logicamente, a respeitar a sua prioridade e competitividade. De salientar que nenhum nos desrespeitou nem nos «obrigou» a nada. A segunda volta foi bem mais rápida, mas também mais divertida de fazer. 

Assim, estávamos de volta ao parque de transição para deixar as bicicletas e realizar a última volta de corrida ao parque.
 
Mais uma vez, e já com vários km´s nas pernas, iniciámos a subida e, surpreendentemente, pareceu-nos mais fácil que das duas vezes anteriores. Após a subida, faltava a descida e a volta para o percurso plano em direcção à meta. Conseguimos manter um bom ritmo e ainda tivemos oportunidade de incentivar um participante que ia em algumas dificuldades, sozinho pois os seus parceiros de equipa já tinham terminado a prova, levando-o connosco e conversando com ele até à meta.

Terminámos a prova com um tempo de 2h06m, o que para estreia e tendo em conta a nossa atitude, nos deixou bastante satisfeitos.

Consideramos que a prova foi bastante bem organizada, com os percursos muito bem sinalizados e com pessoal de apoio ao longo de todo o caminho.

Apenas um ponto a melhorar: identificação dos balneários masculinos vs femininos, pois, sem isso, as meninas verificaram que os 3 balneários disponibilizados estavam todos ocupados com rapazes. O problema foi resolvido uns 5’ depois, uma vez que o responsável pelo pavilhão, apesar de não estar previsto, acabou por abrir um 4º balneário.

Resumindo, foi uma manhã bem divertida e agradável, de onde voltámos bastante animados e fãs desta modalidade. Se tivermos oportunidade, voltaremos a entrar num evento idêntico.