O
dia começou bem cedo, pelas 8h já andava a tratar dos cães, após o pequeno almoço.
Estava frio mas não chovia, o que já eram boas notícias.
Pelas
9h saímos de casa, a caminho do parque da cidade, onde se daria início à
corrida do dia do pai. 1,5km surge o primeiro contratempo: “esqueci-me das
joelheiras!”. Após um pequeno apontamento de loucura, em que ponderei correr
sem as ditas, fui prontamente chamado à realidade pela Anita: “mas achas mesmo
que vais correr 10 km´s sem as joelheiras? Nem dois….”.
Não
restava outra alternativa a não ser voltar atrás e ir buscar o que faltava.
(impressionante como, apesar de utilizar as joelheiras há 15 anos, ainda me
consigo esquecer delas…. Enfim!)
De
novo a caminho e sem mais contratempos…. Ou melhor, tivemos de alterar um pouco
a rota prevista para o local onde queríamos estacionar, pois este ano cortaram
uma rua que não tem sido habitual. Lá estava o sr agente a fazer o seu trabalho
e tivemos que arranjar alternativa. Felizmente, é nestas alturas que dá mesmo
jeito ter crescido por ali, sei todas as ruas e onde cada uma leva.
Estacionado
o carro, foi altura de colocar os dorsais, trocar as sapatilhas e aí vamos nós
para o local de partida, já com o sol a brilhar no alto e com os inevitáveis
comentários “se calhar vamos ter calor com a camisola térmica, agora que está
sol. Mas também já não vale a pena voltar atrás.”
Partida
à hora, como sempre feita do nosso lugar cá atrás, sem stress. Ao passar o
pórtico de partida o cronómetro oficial já marcava 4 minutos.
A
descida da avenida foi tranquila, apenas importunada pelas pessoas que insistem
em não respeitar as regras e, apesar de estarem a fazer a caminhada, não
esperarem pela partida da mesma, apenas depois de todo o pelotão corredor, e
irem tranquilamente, no meio do caminho (literalmente, não se afastam para os
lados) atrapalhando quem está a correr. Talvez um ponto a ter em conta pela
organização, arranjar forma de isto não acontecer.
Ao
chegar à rotunda do castelo, já montes de corredores entravam na avenida Montevideu
enquanto outros tantos seguiam atrás de nós. Passagem pelo viaduto e volta na
“anémona” sem problemas.
Quando
entrámos na avenida Montevideu, já os 3 primeiros se cruzavam connosco para
iniciarem a subida da avenida da Boavista para os últimos 3 km´s.
Ao
longo da avenida Brasil fomos conseguindo passar por algumas pessoas, e poucas
foram as que nos passaram. Retorno e reabastecimento de líquidos aconteceram no
momento em que mais precisávamos, pois desta vez não levámos o nosso cinto de
hidratação e com o calor que sentíamos já estávamos a sentir falta.
A
passagem no posto de controlo dos 5 km´s foi feita com o tempo de 32m26s, mais
ou menos dentro do nosso ritmo habitual, ainda que um pouco mais lento do que
as últimas duas corridas que fizemos.
Fomos
indo tranquilamente, até que chegou o início da subida. Aqui sentimos mesmo
alguma dificuldade, mais do que no ano passado. Mas não tanto como na corrida
da Maia, é verdade. Mesmo assim nunca desistimos, fomos conseguindo manter o
ritmo e até passar por algumas pessoas que não aguentaram e tiveram de optar
por caminhar.
Quem
conhece a avenida da Boavista sabe que sobe do castelo até ao parque da cidade,
depois é relativamente plana e depois sobe outra vez bastante da fonte da moura
até ao colégio do rosário. E esta subida voltou a ser um pouco penosa para nós,
a ponto de, no ponto de retorno para a descida final, exclamarmos quase em
uníssono, “já está!”.
Depois
foi a descida em velocidade de cruzeiro, assistir, divertidos, às pessoas que aceleravam
para compensar o facto de terem vindo a caminhar na subida e até ir comentando
quem passava já após ter terminado a prova à procura de alguém conhecido.
Cruzámos
a meta de mãos dadas, como vem sendo hábito, com o tempo líquido de 57m06s,
batendo o nosso recorde da distância (e verificando que a segunda metade da
corrida, que foi a que mais nos custou devido às subidas, foi feita num ritmo
mais rápido).
De
tarde, descanso, sol e filmes! Até à próxima!
Sem comentários:
Enviar um comentário