terça-feira, 23 de abril de 2013

scalabis night race - 20 de abril

Depois de uma manhã relaxada e de um almoço descontraído, preparámos as coisas e saímos de casa pelas 16h, rumo a Santarém, palco da 1ª Scalabis Night Race.

Como o dia estava bonito, com um sol brilhante e quente, fomos em ritmo de passeio, de janela aberta, aproveitando não para apreciar a paisagem (pois decidimos ir pela auto estrada) mas sim a companhia um do outro.

A chegada a Santarém foi pelas 17h e, ajudados pelo mapa incluído no excelente guia informativo fornecido pela organização, decidimos estacionar num parque que ficava a meio caminho, em linha recta, entre o local de partida/chegada e os balneários. Em cinco minutos tínhamos o carro estacionado e já nos dirigíamos para o local de levantamento do kit do participante (dorsal, t-shirt, chip, brindes).

Após cumprirmos esta tarefa, o plano era voltar ao carro para guardar tudo e passearmos um pouco pela cidade. Era o plano, pois, mas não foi o que aconteceu. Quando saíamos do secretariado, estavam a dar início à kids race, começando pelos mais pequeninos de todos. Não resistimos e ficámos a ver, tirando algumas fotografias e divertindo-nos, mas sobretudo ficando espantados, com a garra e vontade de correr de alguns dos participantes jovens. Neste aspecto temos de referir o papel da organização, a dois níveis: um, garantindo a segurança das crianças na corrida; outro, apoiando e incentivando aqueles que ficavam para trás, não os deixando desistir, em alguns casos acompanhando-os até à meta, demonstrando assim um enorme espírito desportivo a ajudando as crianças a perceber que participar e superar obstáculos é mais importante do que vencer.





Aproximava-se a hora de termos de “jantar” por forma a haver tempo de digerir antes da hora marcada para a prova. Assim, dirigimo-nos ao carro para guardar o material e fomos ao centro comercial localizado numa das pontas do Jardim da Liberdade. Como eram 18h, não tivemos problemas em arranjar lugar para tomar a refeição ligeira, constituída por uma salada e sumo natural, podendo aproveitar mais este tempo para relaxar e conversar. 

Depois da comida, descemos as escada e, já que estávamos num shopping, não seríamos nós mesmos se não entrássemos na respectiva loja de desporto para dar uma volta, verificar novidades e/ou promoções. Desta vez, no entanto, não adquirimos nada. À saída da loja, ainda encontrámos umas pessoas conhecidas, com quem estivemos uns minutos à conversa.

Saídos do centro comercial voltámos ao jardim para dar mais um volta e ver as actividades que então se realizavam e entretanto decidimos que estava na hora de irmos trocar de roupa para a corrida. Ainda tínhamos tempo mas, se tínhamos feito tudo neste dia com a maior calma, não haveria necessidade de o tempo imediatamente antes da hora da partida ser diferente. E lá fomos em direcção ao carro.

Puro engano! A caminho do carro, e do nada, uma ideia assalta-me o pensamento: “as joelheiras!”. Dois segundos depois verbalizo-o: “não trouxe as joelheiras!”. Claro que a resposta (óbvia) da Anita foi: “pára lá de gozar!”. Um minuto depois consegui convencê-la que estava a falar verdade: como não estavam junto do equipamento que tínhamos escolhido levar para correr este evento, ficaram esquecidas em casa. 

Quem já nos conhece ou já leu relatos anteriores, em especial este, começa aqui a notar um padrão. Mas desta vez não havia nada a fazer. Faltavam cerca de 90 minutos para a hora de partida, estávamos a 50 minutos de casa (ida e volta 100, claro) e as ruas mais centrais de Santarém já estavam cortadas. Conclusão: desta vez não havia nada a fazer: “corro sem joelheiras, tem de ser. Se me começar a doer, páro, desisto. Não é vergonha nenhuma.” Mas a Anita tinha outros planos: “compramos umas!”. Depois de uma pequena discussão saudável sobre se valeria a pena o investimento ou não (visto eu ter 3 pares, sim três – e esqueço-me), acabou por vencer a ideia dela (e não é sempre assim?) e, depois de já devidamente equipados, voltámos ao centro comercial onde antes tínhamos estado e fomos comprar mais um par de joelheiras.




Com isto tudo, quando chegámos ao local da partida faltava cerca de meia hora para a saída, o que ainda deu tempo para uma ida ao wc, uma pequena corrida para aquecimento e uns alongamentos, estes já dentro do recinto da meta.

À hora marcada deu-se a partida. Como sempre nestas situações, começa-se a caminhar, depois já é possível correr lentamente e, já saídos do “túnel da meta” podemos começar a correr mais livremente.

Que dizer do percurso escolhido pela organização para esta corrida? Numa palavra: excelente! Conseguiram desenhar um percurso que, nunca se afastando em demasia do jardim central de todo o evento, perfaz os 10 km´s, passando por zonas habitacionais, comercias, de lazer (portas do sol) e inclusivamente históricas (tinha uma passagem pelo interior da escola prática de cavalaria, local de onde saiu Salgueiro Maia no 25 de Abril de 74). 

Além de um excelente percurso, este evento também se destacou pela inventividade. Desde as placas por toda a cidade com frases infohumorísticas (se alguém quiser registar este neologismo não se esqueça de nos dar os respectivos créditos) até ao surpreendente abastecimento, perto do km 3, com meio copo de vinho tinto, passando pelos fardos de palha com as placas indicativas dos km´s e campinos a cavalo, houve de tudo um pouco.




Em todos os locais de cruzamento, mudanças de caminho, e em muito outros pontos, imensos voluntários ligados à organização ajudavam na orientação mas também gritavam incentivos a quem passava, principalmente se reparavam em alguém que fosse em maiores dificuldades. Tudo muito bom!

Já perto do final, ao avistarmos a placa que dizia “bifanas a 1 km” e já sentindo o cheiro das respectivas, tivemos de fazer um esforço extra para dar a última volta à rotunda antes de entrar na recta da meta. 

Cruzar mais uma vez a meta de mãos dadas e braços levantados, por mais um objectivo cumprido, com um tempo de 57m58s, depois de uma corrida numa noite super agradável, quente, com um ambiente fantástico por toda a cidade, faz bem ao espírito e mantém-nos com a crença que estamos no caminho correcto para uma vida melhor!




Depois dos banhos, altura de voltar ao Jardim da Liberdade para aproveitar as bifanas, bebida e pampilho ofertas da organização, ver a entrega de prémios e assistir ao concerto, antes de fazer a viagem de regresso a casa, felizes, para o merecido descanso!     



quinta-feira, 18 de abril de 2013

"we will finish the race!"


training day corrida liberty seguros

No próximo dia 20 de Abril, sábado, pelas 17h30, junto às piscinas municipais da Póvoa de Varzim, haverá um treino livre para a corrida que se realizará no dia 12 de Maio, com a presença da YupiiRun.

Apareça!

Ad

terça-feira, 16 de abril de 2013

basquetebol liga feminina inatel



Ainda não tínhamos aqui dado notícias sobre a época 2012-2013 do Odivelas Basket Clube na liga feminina do campeonato Inatel.

Aqui fica então o quadro de resultados e classificação até à 8º jornada.



Entretanto já se realizaram mais duas jornadas, ambas com vitórias sobre as equipas da Amadora e do Simecq.

Assim que a organização nos remeta um quadro mais actualizado faremos a respectiva divulgação.


porto anti stress (14 de abril)


No passado domingo realizou-se mais uma manhã do programa Porto anti stress, uma iniciativa da runporto.com que pretende chamar pessoas para um estilo de vida mais saudável, dedicando-se ao desporto. Como já vem sendo nosso hábito, quisemos marcar presença.

Estava uma manhã linda, com um sol brilhante e tempo quente, um daqueles dias que convida mesmo a sair de casa, para realização de uma qualquer actividade ao ar livre.

Como já conhecemos o caminho, incluindo as ruas que estão interrompidas por causa da realização da feira, e já temos as nossas camisolas personalizadas, oferta da organização, optámos por ir um pouco mais tarde, tendo chegado ao parque oriental, em campanhã, já muito perto das 10h, prontos para começar os exercícios de aquecimento, que se iniciaram pouco depois.




Já cá fora, formaram-se os dois habituais grupos de corrida, o mais rápido que iria fazer um percurso até à ponte Luís I e volta, e o mais lento, que se ficaria pelas imediações do pavilhão e do parque. Nós juntamo-nos a este grupo, como de costume.

O nosso grupo, muito bem liderado pelo sr. Jorge Teixeira, da runporto, iniciou o percurso com uma subida até um dos extremos do parque. No ritmo de lazer mas certo, começaram também as conversas, sobretudo com pequenas brincadeiras.

O grupo de corrida lenta que se juntou este domingo era bastante homogéneo, em termos de experiência e ritmo, e manteve-se durante todo o tempo junto e em colaboração. 


 (fotografia de runporto.com)

Conforme os km´s iam passando, e o cansaço aumentando – a zona onde se realiza este evento tem muito pouco plano, obrigando quase sempre a estarmos a correr em declive, seja subida ou descida – as conversas foram passando das brincadeiras para troca de informações e relatos de aventuras e depois para incentivo e motivação mútuos. 

Após umas quantas voltas, reentrámos no pavilhão para uma corrida mais lenta, dearrefecimento, seguida dos exercícios de alongamento em conjunto com os participantes da caminhada, que entretanto regressaram também ao ponto de partida.


(prontos para os alongamentos finais)


No final, já cá fora, houve tempo de conviver um pouco com algumas caras que já se começam a tornar conhecidas, trocando informações e experiências e, inclusivamente, havendo já tentativas de marcar locais e dias de encontro fora destes eventos para umas corridas em conjunto.

Concluindo, mais uma boa manhã de exercício bem organizada e em boa companhia, onde os objectivos da organização nos parecem estar a ser atingidos e até ultrapassados, conforme provado pela vontade dos participantes em encontrar forma de se poderem reunir para correr em conjunto. 

Dia 28 há mais. Apareça também!

uma aventura em s. joão de ver (7 de abril)


Passava pouco das 7h30 quando nos pusemos a caminho de S. João de Ver, onde iriamos participar numa etapa do evento “uma aventura em”.

A manhã estava fria, nebulosa e, a determinada altura, começou a chover. Perante tudo isto, acrescido ao cansaço de uma noite mal dormida e ao sono de ser tão cedo, brincávamos: “mas quem é que se mete nestas coisas?”, “podiamos estar tão bem em casa” ou “agora percebemos as pessoas que dizem que quem faz isto é maluquinho”.

Estas brincadeiras fizeram a viagem passar rapidamente, ainda que também não era longe, e chegámos ao ponto de partida/chegada desse evento um pouco depois das 8h.



 (no final do percurso btt)


Já fizemos corrida, btt, orientação, mas nada nos podia fazer prever como seria esta aventura, que combinava orientação pedestre com tempo limite, seguida de ori btt também cronometrado e com tempo máximo. A verdade é que fomos com o objectivo de ver como era e não nos assustava o que se poderia passar. Se conseguíssemos, muito bem, senão pelo menos tínhamos tentado.

Fomos bem recebidos, por uma organização esforçada e cheia de boa vontade, com pessoas de valor e voluntariosas. O ambiente era de amizade entre quase todos os participantes, pois parecia-nos que todos se conheciam.

Preparamos tudo – as bicicletas e restante material para o btt tinham de já ficar preparadas no parque de partida/chegada, que funcionaria também como parque de transição – e depois foi aguardar pela hora marcada para o início (que atrasou 15 minutos em relação ao previsto) enquanto ouvíamos as recomendações do speaker oficial.

A parte pedestre desta orientação não nos correu pelo melhor. Apesar de nos sentirmos bem, em termos físicos, de nos termos divertido e de termos andado por sítios muito bonitos, a verdade é que cometemos um pequeno erro, tendo andado alguns km´s num sentido oposto ao que devíamos, o que levou a que apenas marcássemos 4 pontos antes de começarmos a voltar ao ponto inicial, por forma a tentarmos não penalizar no tempo, o que conseguimos.


 (um dos ponto de passagem)


No ori btt as coisas foram semelhantes, ainda que por outros motivos. Fisicamente estivemos melhor – confirma-se que lidamos melhor com a bicicleta do que com a corrida – encontrámos mais pontos (8) mas sentimos mais dificuldades na orientação propriamente dita. Não nos perdemos nem cometemos quaisquer erros, mas o que se passa é que sentimos mais dificuldade em coordenar a leitura do mapa com o andamento da bicicleta. Se por um lado é verdade que não temos o material adequado ao ori btt, particularmente o suporte de guiador para o mapa, o que nos dificulta um pouco, a análise que fazemos leva-nos a concluir que a nossa principal dificuldade se prende com o facto de, ao andar de bicicleta, tudo se passar mais rápido que no pedestre, o que leva a que se atinjam pontos do mapa com maior rapidez, levando a que várias vezes tenha sido necessário parar para confirmar o local onde estávamos e, também em diversos momentos, termos sido obrigados a voltar um pouco atrás pois já tínhamos passado o local de viragem. Nesta parte do percurso acabámos com uma pequena penalização por excesso de tempo.

No final, arrumar tudo na carrinha, banhos e depois regresso a casa com o sentimento de que somos capazes de fazer uma aventura destas, mas que temos de melhorar em alguns aspectos, nomeadamente tomada de decisões mais rápidas na leitura dos mapas (por termos tempo limite não nos podemos dar ao luxo de perder muito tempo neste ponto), adaptarmo-nos mais eficazmente à diferença de andamento quando corremos e quando andamos de bicicleta e sobretudo ponderar o investimento no material específico para as actividades.


(a entreajuda entre participantes)


Finalmente, queremos só destacar dois momentos que vivemos neste evento.

O primeiro, a disponibilidade de várias pessoas em ajudar os novatos. Davam dicas, perguntavam se era preciso ajuda e foram sempre muito atenciosas, inclusivamente dando-nos contactos e informações sobre onde podemos arranjar material e sobre outras provas onde poderemos participar.

O segundo, termos tido a oportunidade de conhecer a Susana Simões e o Telmo Veloso, dos “desafios a dois”. Foi ao ler uma crónica deles sobre a participação numa etapa deste conjunto de eventos que tivemos conhecimento dos mesmos e despertou a nossa curiosidade para participar. Depois, quando tentámos fazer a inscrição para esta etapa de S. João de Ver, trocámos um email com eles que nos ajudou. Já no ponto de partida, eles próprios tomaram a iniciativa de se dirigir a nós quando chegaram já perto da hora da partida, pois reconheceram o nosso nome nas camisolas que envergávamos. São uns excelentes atletas e pudemos comprovar que são também umas excelentes pessoas, muito simpáticos e disponíveis. Nos minutos que foi possível conversar antes da prova e depois novamente no final, deram-nos algumas informações importantes, dicas e ainda nos contaram um pequeno pormenor do seu início nos triatlos. A eles o nosso muito obrigado!


 (no final estávamos assim)


Concluindo, demos o que conseguimos e viemos satisfeitos, ainda que sabendo ser possível fazermos melhor. Fomos para testar e chegámos à conclusão que somos capazes, mas temos de nos preparar melhor. Mas agora já sabemos como é. Vamos esperar pela próxima etapa!

E respondendo à nossa própria brincadeira que referimos no início: não é maluquinho quem faz isto. Pode ser cedo, pode estar mau tempo, pode não ser fácil. Mas ver o esforço e dedicação da organização amadora para que tudo corra bem, conhecer novas pessoas com interesses semelhantes e com um espírito de entreajuda fantástico e, no final, depois de apanhar vento, chuva, frio, andar com os pés e as bicicletas enterrados em lama, cansados, sentir uma satisfação e ter um sentimento de dever cumprido é algo que não se paga nem se troca por nada!    


(o último lugar foi nosso)